PMA e Ibama fecham rinha de galo em Campo Grande

Uma ave silvestre e quatro galos de briga eram mantidos em cativeiro

Luis Gustavo, Da Redação


Policiais Militares Ambientais de Campo Grande e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), receberam denúncias ontem (13), versando sobre uma residência onde funcionaria uma rinha de galos, no bairro Talismã em Campo Grande.

No local, um pedreiro, de 41 anos, identificou-se como proprietário. Ele afirmou que só criava os galos e que não funcionava rinha.

As equipes da PMA e IBAMA verificaram no local que os animais eram mantidos em gaiolas de madeira extremamente apertadas, com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada, o que, por si só, caracteriza-se maus-tratos.

Quatro animais apresentavam diversos ferimentos na crista e peito, bem como todas as aves apresentavam-se mutiladas, com as esporas cortadas e foram apreendidos. Todas as gaiolas também foram apreendidas.

O dono do local também mantinha em cativeiro ilegalmente uma ave silvestre da espécie maracanã, que também foi apreendida, juntamente com a gaiola.

O infrator, residente no local, foi conduzido à delegacia de Polícia Civil na Capital e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais, com pena prevista de três meses a um ano de detenção e por manter animal silvestre em cativeiro, cuja pena prevista é de seis meses a um ano de detenção.

A PMA confeccionou auto de infração administrativo e aplicou multa de R$ 7 mil contra o infrator.

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